sexta-feira, 27 de julho de 2012

Programa






AXÉ CAROS LEITORES!
BOM DIA!
NÃO ESQUEÇAM...
HOJE TEM O PROGRAMA
MAIS ROCK IN ROLL DA MACUMBA!
DE 20 AS 22 HORAS - RÁDIO MAR ABERTO FM
"OS ENCANTOS E A MAGIA DA UMBANDA E DO CANDOMBLÉ"

SÓ ENTRAR NO GOOGLE E PEDIR:
RADIO MAR ABERTO FM E CLICAR
NO LINK DA RÁDIO E DEPOIS É SÓ OUVIR.
SE QUISER PARTICIPAR, MANDE PERGUNTAS,
COMENTÁRIOS, EXPERIÊNCIAS VIVIDAS...
PARTICIPEM E CONCORRAM A PRÊMIOS.
PODEM PARTICIPAR:
PELO BLOG: WWW.ASEALADO.BLOGSPOT.COM
POR E-MAIL: ASE.ALADO@GMAIL.COM
OU POR TELEFONE: (22) 2661-2954

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Oxóssi




Oxóssi
Vós que recebestes de Oxalá o domínio das matas, de onde tiramos o oxigênio necessário á manutenção de nossas vidas durante a passagem terrena, inundai os nossos organismos coma vossas energia, para curar de nossos males!
Vós que sois o protetor dos caboclos, dai-lhes a vossa força, para que possam nos transmitir toda a pujança, a coragem necessária pra suportarmos as dificuldades a serem superadas!
Dai-nos paz de espírito, a sabedoria para que possamos compreender a perdoar aqueles que procuram nossos Centros, nosso guias, nossos protetores, apenas por simples curiosidade, sem trazerem dentro de si um mínimo da fé.
Dai-nos paciências para suportarmos aqueles que se julgam os únicos com problemas e desejam merecer das entidades todo o tempo e atenção possível, esquecendo-se de outros irmãos mais necessitados!
Dai-nos tranqüilidade para superarmos todas as ingratidões, todas as calúnias!
Dai-nos coragem para transmitir uma palavra de alento e conforto aqueles que sofrem de enfermidades para quais, na matéria, não há cura!
Dai-nos força para repelir aqueles que desejam vinganças e querem a todo custo magoar seus semelhantes!
Dai-nos, enfim, a vossa proteção e a certeza de que quando um caboclo, num gesto de humildade, baixar até nós, ali estará a vossa vibração!

Felicidade


Felicidade não tem peso,
nem tem medida,
não pode ser comprada,
não se empresta, não se toma emprestada.
Só pode ser legítima.
Felicidade falsa não é felicidade, é ilusão.
Mas, se eu soubesse fazer contas na medida do bem,
diria que a felicidade pode ter tamanho,
pode ser grande, pequena,
cabendo nas conchas da mão,
ou ser do tamanhão do mundo.
Felicidade é sabedoria, esperança,
vontade de ir, vontade de ficar,
presente, passado, futuro.
Felicidade é confiança:
fé e crença,trabalho e ação.
Não se pode ter pressa de ser feliz,
porque a felicidade vem devagarinho,
como quem não quer nada.
Ser feliz não depende de dinheiro,
não depende de saúde,
nem de poder.
Felicidade não é fruto da ostentação,
nem do luxo.
Felicidade é desprendimento,
não é ambição.
Só é feliz quem sabe suportar, perder,
sofrer e perdoar.
Só é feliz quem sabe, sobretudo, amar!

(Wanderlino Arruda)

Oxóssi e Ogum



segunda-feira, 23 de julho de 2012

Eguns e Quiúmbas




Quem são? Eguns e Quiúmbas?
Eguns nada mais são do que os espíritos que já desencarnaram, e os Quiúmbas são exatamente a mesma coisa. Apenas se dá entre eles uma diferença de evolução.
Senão vejamos:
Eguns, são todos os que desencarnaram, tiveram vida humana, em contraposição aos Orixás que são forças da natureza. Caboclos, Pretos-Velhos, Crianças e Exús, são Eguns. (No Candomblé, Exú é considerado como Orixá, sendo reverenciado e cultuado desta forma).
Quiúmbas são Eguns ainda muito atrasados na escala de evolução espiritual, que são considerados negativos e que por vezes, se fazem passar por outras entidades, normalmente Exús, trazendo inclusive um ponto de vista muito negativo para estas entidades, os Exús, por eles mistificados.
É sabido que o termo evolução é extremamente relativo e dentro de uma mesma qualidade de entidades poderá variar muito o grau de evolução entre cada um deles. O que queremos dizer é que entre os Caboclos, assim como entre os Pretos-Velhos e outras entidades, sempre haverá um que esteja um pouco acima, e um outro um pouco abaixo no nível de evolução. O certo, no entanto, é que estas entidades, Caboclos, Pretos-Velhos, Crianças, Exús e algumas outras, já chegaram a um nível de evolução tal que os permitem diferenciar o certo do errado e procurarem humildemente ajuda e colaboração das entidades de níveis mais altos, no sentido de auxiliar aos filhos que os procuram, nos momentos em que seus conhecimentos, permissão ou capacidade são impotentes para a ajuda.
Normalmente se ouve:
” – Você está com o encosto de um egun muito perigoso!”
” – Você precisa fazer uma obrigação para despachar este egun que está complicando sua vida!”
Isso realmente pode acontecer, pois como já dissemos, egun é todo espírito desencarnado. E pode acontecer até, que por ignorância do espírito (egun), ele possa estar muito próximo, principalmente de seus entes queridos quando em vida, tumultuando a vida deles, principalmente pela diferença de vibração de suas energias. Este egun, precisa certamente ser esclarecido e afastado. Várias doutrinas se ocupam deste mister de maneiras diferentes, comprovando que é necessário que os níveis de vida mantenham suas independências: o encarnado e o desencarnado.
Nota-se a diferença então entre os eguns, Entidades e quiúmbas. Na realidade egun é a qualificação de todo e qualquer espírito desencarnado. O seu nível de evolução é que o especificará!
Quando se refere aos espíritos vampirizadores, aos incitadores ao vício ou àqueles que se aproximam de nós sempre para o mal, os quais são comprados por quem tem a alma maculada pela maldade, para nos impor males ou feitiços, esses serão certamente os quiúmbas, mas numa generalização muito comum, sempre nos referimos a eles como eguns.
E até pela vaidade e muitas vezes pela ignorância, não admitimos que possamos estar sendo mediunizados por um egun, qual seja, um Caboclo, um Preto-Velho ou mesmo um Exú, para um trabalho de caridade.
Desmistifiquemos então o conceito de egun. E tentemos de todas as maneiras, pela caridade, pela fé, pela oração e pelo trabalho espiritual, elevarmos cada vez mais nossos eguns de fé para que, pelo trabalho deles, possam ser cada vez mais atraídos para os caminhos de luz, aqueles eguns, os quiúmbas, que ainda se encontram nos lamaçais da espiritualidade.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Feliz Dia do Amigo


Para todos os leitores do blog e que escutam o programa na rádio, um grande abraço!
Muita paz, fé, saúde e prosperidade... que este dia do amigo seja comemorado por muitos que têm a alegria de ter um amigo. O Asé Aladò deseja a todos um dia do amigo maravilhoso!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Não percam a Oportunidade...

 


ATENÇÃO!!!! FIQUEMATENTOS!!!!
A SEXTA-FEIRA, ESTÁ SE APROXIMANDO...
NÃO PERCAM A OPORTUNIDADE DE...
O PROGRAMA MAIS ROCK IN ROLL DA MACUMBA!
SÓ ENTRAR NO GOOGLE E PEDIR PARA BUSCAR: RADIO MAR ABERTO FM E SÓ ENTRAR NO LINK.
DE 20 AS 22 HORAS -
"OS ENCANTOS E A MAGIA DA UMBANDA E DO CANDOMBLÉ"
COM DIREÇÃO DE EDEMILSON DE SANGÓ.PARTICIPEM POR:
E-MAIL:
ASE.ALADO@GMAIL.COM
POR TELEFONE (22) 2661-2954
VOCÊS PARTICIPAM DE SORTEIOS NO DIA E NO FINAL DO MÊS.
NÃO PERCAM A CHANCE DE PARTICIPAR
AO VIVO DO PROGRAMA MAIS QUENTE DE SEXTA-FEIRA

terça-feira, 17 de julho de 2012

Saber Ouvir

Saber ouvir

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Thomas Edison, o inventor da lâmpada, perdeu boa parte de sua capacidade auditiva quando tinha doze anos de idade.

Só podia ouvir os ruídos e gritos mais fortes.

Isso, no entanto, não o incomodava.

Certa vez, indagado a respeito da sua deficiência, respondeu com serenidade: "não ouço um passarinho desde meus doze nos, mas em vez disso constituir uma desvantagem, minha surdez talvez tenha sido benéfica para mim. Ela encaminhou-me muito cedo à leitura e, além disso, pude sempre concentrar-me com rapidez, já que me encontrava naturalmente desligado de conversações inúteis."

A singela observação guarda grande ensinamento.

A maior parte de nós tem plena capacidade auditiva, mas isso não significa necessariamente que tenhamos o dom de saber ouvir.

Embora a audição seja uma dádiva maravilhosa, não há como negar que poucos, muito poucos de nós, dominamos a arte de ouvir.

Ainda não conseguimos ouvir os queixumes dos outros sem que atravessemos um comentário a respeito da nossa própria desdita.

Deixamos assim de escutar as histórias dos outros, para narrar a nossa própria, como se apenas esta fosse digna de ser registrada e conhecida.

Ainda não conseguimos ouvir as críticas que nos fazem.

Em poucos instantes já estamos irritados e ofendidos, mais preocupados em nos defender ou até em agredir verbalmente o outro.

Ouvir com serenidade tudo o que nos querem falar, por ora, parece ser superior às nossas forças.

Ainda não conseguimos ouvir conselhos e orientações que sejam dirigidas à nossa melhoria íntima.

Esse tipo de conversa sempre nos parece aborrecida e sem sentido, afinal, muitas dessas palavras sábias representariam mudança de conduta e o abandono de muitos vícios.

Não estamos dispostos a isso.

Mas se a conversa gira em torno de maledicências, aí então, os ouvidos parecem ficar mais capazes de registrar sons e nosso interesse fica aguçado.

O sono passa e sempre há tempo para querer saber algum detalhe a mais a respeito do assunto.

Muita conversa inútil preenche nossas horas e consome nosso tempo.

Muitos exemplos infelizes são tomados como modelos de atitude, por equívoco daqueles que os ouvem.

Inúmeras dificuldades são criadas em nossa intimidade pelo desequilíbrio gerado pela maledicência.

Por outro lado, muitos amigos precisam de nós para um diálogo saudável e nós não temos sensibilidade suficiente para deixá-los falar.

Muitas palavras acertadas que nos auxiliariam a não incidir mais uma vez no mesmo erro, deixam de ser escutadas por desatenção.

***

A capacidade de ouvir não se limita exclusivamente à possibilidade de captar sons.

Temos sido surdos em um mundo repleto de sons e de melodias que poderiam transformar nossas vidas em sinfonias de amor e de realização.

Temos sido criaturas incapazes de perceber palavras e histórias maravilhosas que ilustram a existência dos seres que nos cercam e que muito poderiam nos ensinar.

Temos sido deficientes auditivos quando se trata de escutar verdadeiramente aquilo que precisamos ouvir.

É necessário e urgente que desenvolvamos a real capacidade de ouvir.


Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro Grandes Vidas Grandes Obras.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Preceitos




PRECEITOS


Agora é o seu mais belo momento de realizar o bem.
Ontem passou e amanhã está por vir.
Qualquer encontro é uma grande oportunidade.
Pense nas sementes minúsculas
de que a floresta nasceu.
Não deixe de falar, mas aprenda a ouvir.
Quem sabe escutar pacientemente,
encontra pistas notáveis para o êxito
no serviço que abraçou.
Fuja de cultivar conversações menos dignas.
Não dê tempo às lamentações.
Meia hora de trabalho, no auxílio ao próximo,
muitas vezes consegue alterar
profundamente os nossos destinos.
Não mostre o rosto triste.
Muita gente precisa de sua alegria
para levar alegria aos outros.
Não menospreze quem bate à porta,
conquanto nem sempre esteja você disponível.
Em muitas ocasiões, aquele que
aparentemente incomoda é o portador de grande auxílio.
A ninguém considere inútil ou fraco.
Um palácio, comumente, é construção enorme;
no entanto, nem sempre oferece agasalho ou acesso,
sem a colaboração de uma chave.
Não persista em obstinações,
reações ou discussões desnecessárias.
Em muitos casos, um simples prego,
atacando uma roda, pode retardar
a viagem num carro perfeito.
Auxilie a todas as criaturas
que lhe partilham o clima individual.
Ainda mesmo na doença mais grave
ou na penúria mais avançada,
você pode prestar um grande serviço ao próximo:

Você pode sorrir e espalhar um pouco
do amor de DEUS que existe em todos nós
.

domingo, 15 de julho de 2012

Um Momento de Solidariedade

Photobucket


Cerca de 3 mil famílias foram afetadas por um temporal de granizo que atingiu na noite de quinta-feira as cidades de Araruama, Iguaba, São Pedro da Aldeia, entre outras, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. As informações são da Secretaria Municipal de Defesa Civil, que decretou situação de emergência no município nesta sexta.
De acordo com a secretaria, a chuva de granizo atingiu os bairros de Itatiquara, Fazendinha, Casa Branca, Clube dos Engenheiros, Novo Horizonte e Sapolândia. Duas escolas municipais foram preparadas para funcionar como abrigo, caso haja necessidade de alojar desabrigados pelo temporal.
Neste momento, é preciso que se esqueça diferenças, religiões, crenças, o que é preciso fazer é pedir para que Deus conforte essas pessoas que ficaram sem casa, pessoas que perderam seus entes queridos, é importante que se peça muita paz, e que essas pessoas encontrem, com a ajuda do próximo e das autoridades, uma solução para cada um de seus problemas relacionados a essa tragédia. A união faz a força.









quinta-feira, 12 de julho de 2012

Os Malandros


OS MALANDROS

OS MALANDROS TÊM COMO PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DE IDENTIFICAÇÃO, A MALANDRAGEM, O AMOR PELA NOITE, PELA MÚSICA, PELO JOGO, PELA BOEMIA E UMA ATRAÇÃO PELAS MULHERES(PRINCIPALMENTE PELAS PROSTITUTAS, MULHERES DA NOITE, ETC...). ISSO QUER DIZER QUE EM VÁRIOS LUGARES DE CULTURAS E CARACTERÍSTICAS REGIONAIS COMPLETAMENTE DIFERENTES, SEMPRE HAVERÁ UM MALANDRO. O MALANDRO DE PERNAMBUCO, DANÇA CÔCO, XAXADO, PASSA A NOITE INTEIRA NO FORRÓ; NO RIO DE JANEIRO ELE VIVE NA LAPA, GOSTA DE SAMBA E PASSA SUAS NOITES NA GAFIEIRA. ATITUDES REGIONAIS BEM DIFERENTES, MAS QUE MARCAM EXATAMENTE A FIGURA DO MALANDRO.
NO RIO DE JANEIRO APROXIMOU-SE DO ARQUÉTIPO DO ANTIGO MALANDRO DA LAPA, CONTADO EM HISTÓRIAS, MÚSICAS E PEÇAS DE TEATRO. ALGUNS QUANDO SE MANIFESTAM SE VESTEM A CARÁTER. TERNO E GRAVATA BRANCOS. MAS A MAIORIA, GOSTA MESMO É DE ROUPAS LEVES, CAMISAS DE SEDA, E JUSTIFICAM O GOSTO LEMBRANDO QUE: “A SEDA, A NAVALHA NÃO CORTA”. NAVALHA ESTA QUE LEVAVAM NO BOLSO, E QUANDO BRIGAVAM, JOGAVAM CAPOEIRA (RABOS-DE-ARRAIA, PERNADAS), ÀS VEZES ARRANCAVAM OS SAPATOS E PRENDIAM A NAVALHA ENTRE OS DEDOS DO PÉ, VISANDO ATINGIR O INIMIGO. BEBEM DE TUDO, DA CACHAÇA AO WHISKY, FUMAM NA MAIORIA DAS VEZES CIGARROS, MAS UTILIZAM TAMBÉM O CHARUTO. SÃO CORDIAIS, ALEGRES, DANÇAM A MAIOR PARTE DO TEMPO QUANDO SE APRESENTAM, USAM CHAPÉUS AO ESTILO PANAMÁ.
PODEM SE ENVOLVER COM QUALQUER TIPO DE ASSUNTO E TÊM CAPACIDADE ESPIRITUAL BASTANTE ELEVADA PARA RESOLVÊ-LOS, PODEM CURAR, DESAMARRAR, DESMANCHAR, COMO PODEM PROTEGER E ABRIR CAMINHOS. TÊM SEMPRE GRANDES AMIGOS ENTRE OS QUE OS VÃO VISITAR EM SUAS SESSÕES OU FESTAS.
EXISTEM TAMBÉM AS MANIFESTAÇÕES FEMININAS DA MALANDRAGEM, MARIA NAVALHA É UM BOM EXEMPLO. MANIFESTA-SE COMO CARACTERÍSTICAS SEMELHANTES AOS MALANDROS, DANÇA, SAMBA, BEBE E FUMA DA MESMA MANEIRA. APESAR DO ASPECTO, DEMONSTRAM SEMPRE MUITA FEMINILIDADE, SÃO VAIDOSAS, GOSTAM DE PRESENTES BONITOS, DE FLORES PRINCIPALMENTE VERMELHAS E VESTEM-SE SEMPRE MUITO BEM.
AINDA QUE TRATADO MUITAS VEZES COMO EXU, OS MALANDROS NÃO SÃO EXUS. ESSA IDÉIA EXISTE PORQUE QUANDO NÃO SÃO HOMENAGEADOS EM FESTAS OU SESSÕES PARTICULARES, MANIFESTAM-SE TRANQÜILAMENTE NAS SESSÕES DE EXU E PARECEM UM DELES. OS MALANDROS SÃO ESPÍRITOS EM EVOLUÇÃO, QUE APÓS UM DETERMINADO TEMPO PODEM (CASO O DESEJEM) SE TORNAREM EXUS. MAS, DESDE O INÍCIO TRABALHAM DENTRO DA LINHA DOS EXUS.
PODE-SE NOTAR O APELO POPULAR E A SIMPLICIDADE DAS PALAVRAS E DOS TERMOS COM OS QUAIS SÃO COMPOSTOS OS PONTOS E CANTIGAS DESSAS ENTIDADES. ASSIM É O MALANDRO, SIMPLES, AMIGO, LEAL, VERDADEIRO. SE VOCÊ PENSA QUE PODE ENGANÁ-LO, ELE O DESMASCARA SEM A MENOR CERIMÔNIA NA FRENTE DE TODOS. APESAR DA FIGURA DO MALANDRO, DO JOGADOR, DO ARRUACEIRO, DETESTA QUE FAÇAM MAL OU ENGANEM AOS MAIS FRACOS. SALVE A MALANDRAGEM!
NA UMBANDA O MALANDRO VEM NA LINHA DOS EXUS, COM SUA TRADICIONAL VESTIMENTA: CALÇA BRANCA, SAPATO BRANCO(OU BRANCO E VERMELHO), SEU TERNO BRANCO, SUA GRAVATA VERMELHA, SEU CHAPÉU BRANCO COM UMA FITA VERMELHA OU CHAPÉU DE PALHA E FINALMENTE SUA BENGALA.
GOSTA MUITO DE SER AGRADADO COM PRESENTES, FESTAS, TER SUA ROUPA COMPLETA, É MUITO VAIDOSO, TEM DUAS CARACTERÍSTICAS MARCANTES:
UMA É DE SER MUITO BRINCALHÃO, GOSTA MUITO DE DANÇAR, GOSTA MUITO DA PRESENÇA DE MULHERES, GOSTA DE ELOGIÁ-LAS ,ETC...

Equilíbrio



Para sentir-se preenchido tens que ser estável.
Para ser estável é necessário equilíbrio.
O equilíbrio entre :
Ser alegre, e não inconveniente.
Ser sincero, e não machucar.
Ser firme nas idéias, e não arrogante.
Ser humilde, e não submisso.
Ser rápido, e não impreciso.
Ser contente, e não complacente
Ser despreocupado, e não descuidado.
Ser amoroso, e não apegado

Ser pacífico, e não passivo
Ser disciplinado, e não rígido.
Ser flexível, e não frouxo.
Ser comunicativo, e não exagerado.
Ser obediente e não cego.
Ser doce, e não melado.
Ser moldável, e não tolo.
Ser introspectivo, e não enclausurado.
Ser determinado, e não teimoso.
Ser corajoso , e não agressivo.

Tenha equilibrio emocional, viva com coerência,

sejas sincero, honesto, digno...

que só terás vitória na vida.


Momento para Refletir

reflexao - Recados e Imagens (2463)

segunda-feira, 9 de julho de 2012

FIQUEM DE OLHOS BEM ABERTOS!!!!
SEXTA-FEIRA NÃO PERCAM O PROGRAMA MAIS ROCK IN ROLL DA MACUMBA!
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DE 20 AS 22 HORAS - "OS ENCANTOS E A MAGIA DA UMBANDA E DO CANDOMBLÉ"
COM DIREÇÃO DE EDEMILSON DE SANGÓ.
PARTICIPEM POR:
E-MAIL: ASE.ALADO@GMAIL.COM
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VOCÊS PARTICIPAM DE SORTEIOS NO DIA E NO FINAL DO MÊS.
NÃO PERCAM A CHANCE DE PARTICIPAR AO VIVO DO PROGRAMA MAIS QUENTE DE SEXTA-FEIRA.

Boa Noite!

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Oyá/Yansan



Oyá / Yansan

Filha de Nanã. Ela é a deusa dos ventos, das tempestades, dos tufões, dos elementos aéreos ligados ao relâmpago (ar + movimento = ao fogo). É a deusa do rio Níger da África que em iorubá, chama-se Odò Oya. Comanda os eguns (os mortos). Extrovertida e sensual como poucas. Foi a primeira esposa de Xangô. Tinha um temperamento ardente e impetuoso. Destemida, justiceira e guerreira, não teme a nada.

Registram-se, em literatura, 17 qualidades sendo as mais conhecidas: Oya, Onyra, Bagam, Egunita, Benek, Cenou, Bomini e Muriai, a Iansã-do-Bale que preside a festa dos Egun).


Lendas


... ventos e eguns

Conta umas das lendas de Iansã, a primeira esposa de SÀNGÓ, teria ido, a seu mandato, a um reino vizinho buscar 3 cabaças que estava com Obalúayé. Foi dito a ela que não abrisse estas cabaças, as quais ela deveria trazer de volta a SÀNGÓ. Iansã foi e lá Obalúayè recomendou mais uma vez que não deixasse as cabaças caírem e quebrarem e, se isto acontecesse, que ela não olhasse e fosse embora. Iansã ia muito apressada e não aguentava mais segurar o segredo. Um pouco mais à frente quebrou a primeira cabaça, desrespeitando a vontade de Obalúayé. Saíram de dentro da cabaça os ventos que a levou para o céus. Quando terminaram os ventos, Iansã voltou e quebrou a segunda cabaça. Da segunda cabaça saíram os Eguns. Ela se assustou e gritou: Reiiii! Na vez da terceira cabaça SÀNGÓ chegou e pegou para si, que era a cabaça do fogo, dos raios.
Ela tinha um temperamento ardente e impetuoso. Foi a única entre as mulheres de SÀNGÓ que , no fim do seu reinado, o seguiu em sua fuga para Tapá. Quando ele recolheu-se para baixo da terra em Cosso, ela fez o mesmo em Yiá.

... a ira da mulher búfalo

Ogum foi caçar na floresta, como fazia todos os dias. De repente, um búfalo veio em sua direção rápido como um relâmpago; notando algo de diferente no animal, ogum tratou de segui-lo. O búfalo parou em cima de um formigueiro, baixou a cabeça e despiu sua pele, transformando-se numa linda mulher. Era yansan, coberta por belos panos coloridos e braceletes de cobre. Yansan fez da pele uma trouxa, colocou os chifres dentro e escondeu-a no formigueiro, partindo em direção ao mercado, sem perceber que ogum tinha visto tudo. Assim que ela se foi, ogum se apoderou da trouxa, guardando-a em seu celeiro.

Depois foi a cidade, e passou a seguir a mulher até que criou coragem e começou a cortejá-la. Mas como toda mulher bonita, ela recusou a corte. Quando anoiteceu ela voltou à floresta e, para sua surpresa, não encontrou a trouxa. Tornou à cidade e encontrou ogum, que lhe disse estar com ele o que procurava. Em troca de seu segredo ( pois ele sabia que ela não era uma mulher e sim animal ), yansan foi obrigada a se casar com ele; apesar disso, conseguiu estabelecer certas regras de conduta, dentre as quais proibi-lo de comentar o assunto com qualquer pessoa.

Chegando em casa, ogum explicou suas outras esposas que yansan iria morar com ele e que em hipótese alguma deveriam insultá-la. Tudo corria bem; enquanto ogum saía para trabalhar, yansan passava o dia procurando sua
trouxa.

Desse casamento nasceram nove filhos, o que despertou ciúmes das outras esposas, que eram estéreis. Uma delas, para vingar-se, conseguiu embriagar ogum e ele acabou relatando o mistério que envolvia yansan. Logo que o marido se ausentou, elas começaram a cantar: "Você pode beber, comer e exibir sua beleza, mas a sua pele está no depósito, você é um animal." Iansã compreendeu a alusão. Depois que yansan encontrou então sua pele e seus chifres. Assumiu a forma de búfalo e partiu para cima de todos, poupando apenas seus filhos.

Decidiu voltar para a floresta, mas não permitiu que os filhos a acompanhassem, porque era um lugar perigoso. Deixou com eles seus chifres e orientou-os para, em caso de perigo deveriam bater os chifres um contra o outros; com esse
sinal ela iria socorrê-los imediatamente. E por esse motivo que os chifres estão presentes nos assentamentos de yansan/oya.
... orisá do fogo
Embora tenha sido esposa de Sangô, Iansã percorreu vários reinos e conviveu com vários Reis. Foi paixão de Ogum, Osogiyan e de Esú. Conviveu e seduziu Osossi, Logun-Edé e tentou em vão relacionar - se com Obaluaê. Sobre este assunto a história conta que Iansã percorreu vários Reinos usando sua inteligência, astúcia e sedução para aprender de tudo e conhecer igualmente tudo. Em Irê, terra de Ogum foi a grande paixão do Guerreiro. Aprendeu com ele o manuseio da espada e ganhou deste o direito de usá-la. Depois partiu e foi para Oxogbo, terra de Osogiyan .Com ele aprendeu o uso do Escudo para se defender de ataques inimigos e recebeu o direito de usá-lo.Depois partiu e nas estradas deparou-se com Esú. Com ele aprendeu os mistérios do fogo e da magia. No reino de Osossi, seduziu o Deus da Caça, e aprendeu a caçar, a tirar a pele do búfalo e se transformar naquele animal com a ajuda da magia aprendida com Esú. Seduziu Logun-Odé e com ele aprendeu a pescar. Foi para o Reino de Obaluaê, pois queria descobrir seus mistérios e conhecer seu rosto. Lá chegando, insinuou-se. Mas muito desconfiado, Obaluaê perguntou o que Oya queria e ela respondeu:
-"queria ser sua amiga".

Então, fez sua Dança dos Ventos, que já havia seduzido vários reis. Contudo, sem emocionar ou sequer atrair a atenção de Obaluaê. Incapaz de seduzí-lo, Iansã procurou apenas aprender, fosse o que fosse. Assim dirigiu-se ao homem da palha:
-"Aprendi muito com os outros Reis, mas só me falta aprender algo contigo."
- "Quer mesmo aprender, Oya? Vou te ensinar a tratar dos Mortos".

Venceu seu medo com sua ânsia de aprender e com ele descobriu como conviver com os Eguns e a controlá-los. Partiu então para o Reino de Sangô, pois lá acreditava que teria o mais vaidoso dos reis e aprenderia a viver ricamente. Mas ao chegar ao reino do Rei do Trovão, Iansã aprendeu mais do que isso, aprendeu a amar verdadeiramente e com uma paixão violenta, pois Sangô dividiu com ela os poderes do raio e deu à ela seu coração. O fogo das paixões, o fogo da alegria e o que queima. Ela é o Orisá do Fogo.
... o sopro
Osogyian estava em guerra, mas a guerra não acabava nunca, tão poucas eram as armas para guerrear. Ògún fazia as armas, mas fazia lentamente. Osogyian pediu a seu amigo Ògún urgência, mas o ferreiro já fazia o possível. O ferro era muito demorado para se forjar e cada ferramenta nova tardava como o tempo. Tanto reclamou Osaguiã que Oyá, esposa do ferreiro, resolveu ajudar Ògún a apressar a fabricação.
Oyá se pôs a soprar o fogo da forja de Ògún e seu sopro avivava intensamente o fogo e o fogo aumentado de calor derretia o ferro mais rapidamente. Logo Ògún pode fazer muitas armas e com as armas Osogyian venceu a guerra. Osogyian veio então agradecer Ògún. E na casa de Ògún enamorou-se de Oyá. Um dia fugiram Osogyian e Oyá, deixando Ògún enfurecido e sua forja fria. Quando mais tarde Osogyian voltou à guerra e quando precisou de armas muito urgentemente, Oyá teve que voltar a avivar a forja. E lá da casa de Osogyian, onde vivia, Oyá soprava em direção à forja de Ògún. E seu sopro atravessava toda a terra que separava a cidade de Osogyian da de Ògún. E seu sopro cruzava os ares e arrastava consigo pó, folhas e tudo o mais pelo caminho, até chegar às chamas com furor atiçava. E o povo se acostumou com o sopro de Oyá cruzando os ares e logo o chamou de vento. E quanto mais a guerra era terrível e mais urgia a fabricação das armas, mais forte soprava Oyá a forja de Ògún. Tão forte que às vezes destruía tudo no caminho, levando casas, arrancando árvores, arrasando cidades e aldeias.
O povo reconhecia o sopro destrutivo de Oyá e o povo chamava a isso tempestade.
... respeito
Oiá desejava ter filhos, mas não podia conceber Oiá foi consultar um babalaô e ele mandou que ela fizesse um ebó. Ela deveria oferecer um carneiro, um agutã, muitos búzios e muitas roupas coloridas. Oiá fez o sacrifício e teve nove filhos. Quando ela passava, indo em direção ao mercado, o povo dizia:
"Lá vai Iansã".
Lá ia Iansã, que quer dizer mãe nove vezes.E lá ia ela toda orgulhosa ao mercado vender azeite-de-dendê. Oiá não podia ter filhos, mas teve nove, depois de sacrificar um carneiro, e em sinal de respeito por seu pedido atendido Iansã, a mãe de nove filhos, nunca mais comeu carneiro.
... corajosa e atrevida
Certa vez houve uma festa com todas as divindades presentes. Omulu-Obaluaê chegou vestindo seu capucho de palha. Ninguém o podia reconhecer sob o disfarce e nenhuma mulher quis dançar com ele. Só Oiá, corajosa, atirou-se na dança com o Senhor da Terra. Tanto girava Oiá na sua dança que provocava vento.E o vento de Oiá levantou as palhas e descobriu o corpo de Obaluaê. Para surpresa geral, era um belo homem. O povo o aclamou por sua beleza.
Obaluaê ficou mais do que contente com a festa, ficou grato e em recompensa, dividiu com ela o seu reino. Fez de Oiá a rainha dos espíritos dos mortos. Rainha que é Oiá Igbalé, a condutora dos eguns.
Oiá então dançou e dançou de alegria para mostrar a todos seu poder sobre os mortos, quando ela dançava , agitava no ar o iruquerê, o espanta-mosca com que afasta os eguns para o outro mundo.
Rainha Oiá Igbalé, a condutora dos espíritos.
Rainha que foi sempre a grande paixão de Omulu.

A Umbanda no Rio de Janeiro







A Umbanda no RJ

Surgiu no Rio de Janeiro prescisamente em Niteroi na decada de 1920 durante uma sessão de mesa branca na casa do Sr. Zélio Morais. ela acaba de fazer 98 anos de oficialização.

Se é preciso que eu tenha um nome digam que sou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, pois não haverá caminhos fechados para mim. Venho trazer a Umbanda, religião que harmonizará as famílias e que perdurará até o final dos séculos ...
Umbanda é a manifestação do espírito para a caridade.
"Nós aprenderemos com aqueles espíritos que souberem mais e ensinaremos os que souberem menos e a nenhum viraremos as costas ou dire­mos não!. Com estas palavras, o Caboclo das Sete Encruzilhadas, incorporado em seu médium Zélio Fernandino de Moraes, que na época contava com 17 anos, fundou a religião de Umbanda, tendo se manifestado dentro da recém fundada Federação Espírita de Niterói, no dia 15 de Novembro de 1908.

Bom Dia!


Mensagens para Orkut - Bom Dia

sábado, 7 de julho de 2012

Caboclo Sete Flechas


Caboclo Sete Flechas

Vamos falar um pouco deste maravilhoso Caboclo, que de passagem já vos digo que não se trata apenas de uma Entidade e sim de toda enorme Falange que podemos encontrar a serviço de todos os Orixás, que usam o nome deste caboclo, de inicio iremos começar com uma frase muito bonita.

"Você que fala da Umbanda
Não sabe o que a Umbanda é
A Umbanda é força divina
A Umbanda é pra quem tem fé.
A Umbanda é de Preto-Velho
E de Caboclo de pé no chão
A Umbanda é de gente humilde

"Pois a Umbanda é amor e perdão"

Aqui eu não irei contar nenhuma história da Entidade e sim alguns fatores que devemos levar em consideração a respeito deste Caboclo.
A vibração original do Caboclo 7 Flechas é a vibração de Oxossi, porém temos que ter em mente que o Caboclo foi agraciado com 7 flechas em que cada uma representa uma vibração de cada Orixá, tendo assim a incumbência de enviar seus Falangeiros a todas as outras vibrações.

Por este fato é que encontramos Caboclos que usam o nome do seu chefe de legião (Caboclo 7 Flechas), espalhados por todas as 7 Linhas e sub-Linhas da Umbanda, ou seja, em todas as vibrações existentes dentro da Umbanda.
O Caboclo 7 Flechas receberam essas flechas de 7 Orixás, a mando de Oxalá e essas flechas podemos tentar definir cada uma.
- Oxossi colocou uma flecha no seu braço direito, flecha da saúde para que derrame sobre nós os bálsamos curadores.
- Ogum colocou uma flecha no seu braço esquerdo, flecha da defesa para que sejamos defendidos de todas as maldades materiais e espirituais
- Xângo cruzou uma flecha em seu peito, para nos defender das injustiças da humanidade.
- Iansã cruzou uma flecha em suas costas, para nos defender de todas as traições de nossos inimigos.
- Iemanjá colocou uma flecha sobre sua perna direita, para abrir nossos caminhos materiais e na senda da espiritualidade.
- Oxum colocou uma flecha sobre sua perna esquerda, para lavar os nossos caminhos, iluminar os nossos espíritos e nos defender de todas as forças contrárias à vontade de Deus.
- Omulu/Obaluaiê entregou em suas sagradas mãos a flecha da força astral superior, para distribuir à humanidade a Divina força da fé e da verdade.


O Caboclo 7 Flechas
- tem um conhecimento profundo das ervas e das folhas de nossa flora e da flora de outros países
- trabalha na cura
- exímio vencedor de grandes demandas espirituais e como alguns costumam dizer ele é um Caboclo Mandingueiro, ou seja, quebrador de mandingas destinadas a seus filhos e a seus protegidos
- manipulador das energias do Astral e não fica "preso" a nenhuma vibração.
- trabalha dentro de todas as vibrações com os Falangeiros que ele comanda.

Infelizmente alguns de nossos irmãos o confundem com o Caboclo Pena Branca justamente por ele trabalhar em todas as Linhas e em todas as vibrações junto a seus Falangeiros.

Assim também acontece com o Caboclo Pena Branca e seus Falangeiros, mas são Caboclos diferentes, vibrações diferentes e principalmente "ordenanças" diferentes, um tem sua vibração original junto a Oxossi e o outro junto a Oxalá.


Não vá contra a sua consciência, só ela mostra a verdade , ela é a visão clara das coisas que a idolatria pode cegar!Paz profunda!
Amor eterno!

Razão e verdade seja sempre o seu lema!
Assim seja!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

O que é ABIKÚ?


O que é “Àbíkú”?

A tradução literal é “nascido para morrer” (a bi ku) ou “o parimos e ele morreu” (a bi o ku), designando crianças ou jovens que morrem antes de seus pais. Há, assim, dois tipos de Àbíkú: o primeiro, Àbíkú – omode, designando crianças e o segundo, Àbíkú – Agba, referindo-se a jovens ou adultos que morrem, via de regra, em momentos significativos de suas vidas e sempre antes dos pais, apresentando nisso uma alteração da ordem natural que socialmente é aceita e entendida como: aqueles que chegaram ao Aiyé (mundo físico) primeiro, voltam primeiro ao Orún (mundo espiritual). Nessa questão, além da lógica natural, está presente a garantia da continuidade no Aiyé e a certeza da lembrança e do culto ao ancestral que deixa descendentes que recontarão sua história ao longo dos tempos, garantindo sua “sobrevivência” na comunidade.
No Orún vive um grupo de crianças chamadas Emere ou Elegbe e este grupo constitui o Egbe Orún Àbíkú, ou seja, sociedade das crianças que nascem para morrer. Contam os mitos que a primeira vez que os Àbíkú vieram para a terra foi em Awaiye e constituíam um grupo de duzentos e oitenta, trazidos por Alawaiye, chefe deles no Orún. Na encruzilhada que une o Orún ao Aiyé, ikorita meta, todos pararam e vários pactos foram feitos, definindo o momento particular do retorno de cada um ao Orún. Alguns voltariam quando vissem pela primeira vez o rosto da mãe, outros quando casassem, um terceiro grupo voltaria quando completassem determinado tempo de vida, um quarto grupo voltaria quando tivessem o primeiro filho, e assim por diante. E o carinho dos pais, o amor que recebessem ou os presentes não seriam capazes de retê-los no Aiyé. Alguns assumiram o compromisso de que nem nasceriam. Esse pacto deveria ser cumprido e os seus companheiros no Orún manterem-se presentes na sua vida, interagindo no seu dia a dia, para que não o esquecessem e retornassem ao Orún tão logo o momento pactuado ocorresse.
Como chega a ocorrer o nascimento ou a manifestação de um Àbíkú em uma gravidez? O Ioruba acredita que a acção do Àbíkú ocorre por determinação do destino da mãe, ou por força de magia/feitiçaria, ou por condições acidentais. O Prof. Sikiru Salami e a Profa. Dra. Iyakemi Ribeiro, na sua monografia “Ayedungbe: a terra é doce para nela se viver – rito na luta contra a morte de Àbíkú”, definem essas condições acidentais como “aquisição inadvertida de um Àbíkú por uma mulher grávida que não tenha tomado os necessários cuidados para evitar isso”. Existe a crença de que uma mulher grávida, ao passar por determinados locais em que os Àbíkú se estabelecem, se não estiver devidamente protegida, pode ver-se invadida por este “espírito” e tornar-se sujeita à gravidez de um Àbíkú. Por isso cuidados especiais são tomados pelas mulheres tão logo tenham consciência do estado de gravidez. Não é raro que mulheres grávidas carreguem junto a barriga um “ota”, devidamente preparado, para evitar essa “invasão” por parte de um Elegbe. Sacrifícios, oferendas e rezas são feitas também com o objectivo de evitar que uma mulher tenha filhos Àbíkú ou que, grávida, venha a ser “invadida” por um deles.
Deixando de lado condições acidentais ou efeito de magia/feitiçaria, temos observado que a ocorrência de Àbíkú numa mãe invariavelmente repete uma história familiar que podemos reconhecer procurando os seus antecedentes. Ou seja, podemos procurar nos antecedentes familiares da mãe para constatar, invariavelmente, que este Àbíkú vem se fazendo presente na família, geração após geração, em linha directa ou não.
Outra questão interessante é que podemos afirmar com grande precisão que alguns Odú de nascimento predispõem a ocorrência de Elegbe. Assim, temos que mulheres regidas pelo Odú Ogundabede (Ogunda + Ogbe) são naturalmente predispostas a gerarem filhos Àbíkú e, identificadas, quando ainda não são mães, certas oferendas são realizadas e alimentos são-lhes dados para prevenir a ocorrência. Ebó igualmente é feito nas situações em que já geraram filhos ou planejam gerar – um preá é colocado acima da porta de entrada da casa e um peixe acima da porta de trás, para proteger os moradores da visita dos Elegbe que ali vêm em busca de seus companheiros. Neste caso, deixam de ter acesso ao interior da casa e levarão, no lugar da pessoa que vieram buscar, o preá e o peixe. Um Orin Egbe , cantiga dedicada a Aragbo ou Ere Igbo, Orixá protector das crianças Àbíkú, fala-nos desse Ebó.
Entendemos, assim, que Egbe é cultuado e louvado com a finalidade de defender as crianças da morte prematura e oferendas lhe são feitas para que “desistam” de levar os Àbíkú de volta para o Orún, sendo um de seus objectivos a questão da manutenção dessas crianças no Aiyé. Segundo o Prof. Sikiru Salami e a Profa. Dra. Iyakemi Ribeiro, na obra já citada, “… Estabelece-se assim um jogo de forças entre Aragbo e a comunidade de Àbíkú que deseja levar seus membros do Aiyé, mundo físico, para o Orún, mundo dos mortos, mundo espiritual.
Cultos e oferendas são realizados tanto para que a comunidade de Àbíkú abra mão de levá-los de volta, como para que Ere igbo os proteja de serem reconduzidos à terra espiritual.” Todas as pessoas nascidas dentro do Odú Ogundabede, homens e mulheres, devem cultuar Egbe. Entende-se também que quem o cultua evoca as suas bênçãos em benefício das crianças do núcleo familiar. Aliás, o culto de Egbe e suas festas trazem muita semelhança com as festas e o culto que se fazem para “Cosme e Damião” e que são, muitas vezes, confundidas com o culto do Òrìsà Ibeji. Este Òrìsà e Egbe (ou Aragbo) são de distintas naturezas, justificam abordagens e tratamentos diferenciados, têm formas particulares de serem louvados, são cultuados por diferentes razões e necessidades, e os seus cultos não podem ser confundidos sob pena de incorrermos em erro de fundamento.
Por último, dois aspectos são importantes de serem nomeados: o primeiro, diz respeito ao que podemos chamar de comportamento peculiar da criança Àbíkú. São, certamente, crianças que se distinguem por este aspecto. Segundo, a resistência, na nossa cultura, que os pais têm em aceitar o facto de terem um filho Àbíkú e a dificuldade consequente em lidar com esta criança e todas as necessidades decorrentes da luta pela sua permanência no Aiyé. Cabe aí um importante papel para o sacerdote que pode ajudá-los a compreender a questão, dar-lhes orientação e acompanhamento durante todo o processo.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Mensagem de alegria


Hoje é dia de encanto, alegria e muita esperança…
Dia da terra tremer e do coração bater forte.
Viver um dia de cada vez, o momento como
momento único e a vida como uma grande oportunidade.
Viver e sentir o cheiro, o movimento e a benção. Sorrir com a alma.
Muitas palmas e muitos axés…quando damos gargalhadas,
os níveis de cortisol e adrenalina
– hormônios do estresse – baixam.
O cérebro passa a produzir endorfina, hormônio que deixa o corpo mais relaxado.
As forças espirituais contrárias à felicidade se afastam
 e as cargas negativas se dissipam.
Etão é hora de gargalhar, é hora de viver,
é hora de sentir cada vibração no ar,
é hora de acreditar primeiro em você,
depois em algo acima de nós.
Tenha fé.
Viva sorrindo.
Tenham uma boa noite!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Ogum



OGUM

É o Orixá Senhor das contendas, deus da guerra. Seu nome, traduzido para o português, significa luta, briga, batalha. É a divindade da metalurgia, do ferro, aço e outros metais fortes. Ogun é a força incontrolável e dominadora, do movimento, do choque. Patriarca dos exércitos, dono das armas. Ogum é o poder do sangue que corre nas veias. Orixá da manutenção da vida.

Como Exu, Ogum está presente no calor, na ira, no ódio, na cólera. Está presente nas batalhas, brigas, empurrões, na vontade de exterminar. É um Orixá, uma força da Natureza que se faz presente nos momentos de impacto e nos momentos fortes.

O encantamento de Ogun, aquilo que gera sua presença, se faz, como disse antes, nos momentos de impacto, tais como o choque entre dois objetos de metal; uma colisão no ar, no mar e na terra; no estrondo de algo pesado caindo ao chão. Seu encanto está na explosão, no derramamento do ferro fundido.

No dia a dia vamos encontrar esta força denominada Ogun nos estaleiros, nas oficinas de lanternagem, nos ferreiros, nos quartéis, no disparo de uma arma, no ato de se afiar uma lâmina, no trabalho com um serrote, no choque do martelo fincando um prego na parede, no despertar de um relógio, num grito de raiva na dor aguda.

A faca que penetra na carne, a bala que fura a carne, faz o encantamento da força da Natureza, Ogun. É o orixá do impacto, da detonação. O sangue que corre em nosso corpo é um fenômeno regido por Ogun. A vida mantida acesa num ser, é regida por Ogun, Orixá da defesa e da guerra, ele pode até evitar uma briga, mas gosta de lutar e é imbatível.

Ogun também é a viagem, a estada longe, os veículos. Ogun é a jornada, a empreitada, a luta do dia a dia.. É a estrada de ferro, o impacto do trem nos trilhos. Ele é o próprio trem... ele é o próprio trilho.

Considerando como um Orixá impiedoso e cruel, ele pode até passar essa imagem, mas sabe ser dócil e amável. No candomblé é o grande general, marechal e todas as lutas, o grande guardião, pai rígido e severo, mas apaixonado e compreensível.

Ogun é franqueza, a decisão, a convicção, a certeza, o fato consumado, as vias de fato. Ogun é o empilhamento de metais, a bateria que gera a energia, a pilha; é a própria energia, vibrante, incontrolável, devastador, Ogun é a vida em sua plenitude.

Ogun também está presente nas construções, nas edificações, no cimento que vai unir tijolos e construir casas. Ogun é a muralha, o obstáculo difícil de ser vencido. É o amianto, o aço, o ferro, a bauxita, o manganês, o carvão mineral, a prata, o ouro maciço, o diamante em estado bruto.Ele é também a lapidação, o aparelho cirúrgico, o aparelho dentário, o próprio dente. É o ato de cortar, morder, devorar, sem piedade e com a negritude da fome. Ogun também é o zinco, o cobre, o alumínio, o parafuso, o prego, a mola, a viga, a estrutura, o concreto, a dureza, a firmeza.


Mitologia

Ogun é filho de Iemanjá e irmão mais velho de Exu e Oxossi. Por este ultimo nutre um enorme sentimento, um amor de irmão verdadeiro e poderoso, capaz de matar e aniquilar quem puser em risco a tranqüilidade de seu mano Oxossi. Há quem diga, até, que Ogun zela mais pelos filhos de Oxossi que pelos seus próprios, tal é o sentimento que ele tem pelo irmão.

Ogum era um caçador, tranqüilo, calmo, pacato. Bom filho, bom irmão, atencioso e trabalhador. Era ele quem provia sua casa e família, pois Exu gostava de viajar pelo mundo. Oxossi, ao contrario, era mais descansado e contemplativo. Como irmão mais velho, então Ogun cuidava da caça, dos concertos, etc. Mas, dentro de seu coração, existia um enorme desejo em “ganha o mundo”, como seu irmão Exu.

Num belo dia, ao voltar de uma exaustiva caçada, Ogun viu sua casa e família ameaçada por guerreiros de terras distantes. Ao ver a casa em chamas e seus entes queridos clamando por socorro, Ogun tomou-se de ira e, sozinho, cheio de ódio, arrasou com os agressores, não deixando um só de pé.

Daí por diante Ogun iniciou Oxossi na arte das caça; mostrou-lhe os caminhos e trilhas da floresta e lhe disse:

- Sempre que estiveres em perigo pense no seu irmão. Onde eu estiver voltarei para defendê-lo.

Aproximou-se de Iemanjá e se despediu:

- Mãe, preciso ir. Preciso vencer e conquistar. Está no meu sangue, essa é a minha vontade.

Desta forma, Ogun partiu e tornou-se o maior guerreiro do mundo. Mesmo sem exercito, vencia todos os exércitos, conquistando tudo aquilo que queria. Ogun se tornou a vitória, a força da conquista.

Esse Orixá, de temperamento explosivo e coração quente, é a força da Natureza talvez mas temida e respeita. Ogun é o gás, a explosão, a guerra, o choque de dois carros, o ferro retorcido, a luta entre os homens e os animais. Ogun é a valentia, a bravura, a coragem, a estocada, a largada, a chegada vitoriosa.

Ogun também é o ciúme, o desabafo, a disputa. Senhor dos metais e incapaz de ser derrotado.

O elemento de Ogun é a terra, e dependendo das qualidades , ou sejam sua fundamentação, carrega também os elementos água e ar.

Quando você sentir seu pulso, seu coração batendo, tenha certeza, Ogun está presente. Quando sentir que seu sangue corre nas veias, pense com convicção. Ogun está presente. Enquanto sentir que existe vida dentro de si, saiba, Ogun a está mantendo e abençoado.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Sem Humildade não há esclarecimentos


Sem Humildade não há esclarecimentos

Não se esconda das grandes questões do espírito ou mesmo da natureza humana. Participe dentro de suas doutrinas ou religiões buscando cada traço da verdadeira sabedoria imposta sobre aqueles que de alguma forma carregam a sensibilidade mediúnica e que na posição de médiuns venham tentar de alguma forma esclarecer determinados assuntos ou dúvidas.

 O esclarecimento é um dos maiores objetivos da Umbanda. Esclarecimento em todos os sentidos. Sem esclarecimento não tem doutrina, não evolui e assim por diante. O esclarecimento está ligado como objetivo em todas as religiões. Basta buscar esclarecimento para crer.

Minhas simples palavras para aqueles que buscam esclarecimento.

“Sem humildade não há esclarecimento”, porque tem que ser humilde para dar e receber esclarecimento. A vaidade, o orgulho, a ganância, a inveja, ou seja, toda forma negativa de comportamento traz consigo a falta de humildade que anula o esclarecimento e crescimento.

Esclarecimento já tantas vezes citado nessas tão poucas iniciais linhas, mas, que já uni com o crescimento. O esclarecer é a semente para o crescimento. Quem esclarece ajuda a crescer e quem cresce ajuda esclarecer.

Talvez digam que nego véio tá bebo.

Pai Antônio Quimbandeiro do Cruzeiro das Almas.
(Mensagem Recebida pelo Médium Alberto Magno Umbanda)

Maria Padilha do Lodo


 

Pombagira Maria Padilha do Lodo




A Senhora da Transformação!


Essa Pombagira trabalha primeiramente na Linha de Nanã, mas também atua na Linha das Águas e de Oxóssi. Sua principal função é transportar da aura das pessoas as impurezas astrais para o lodo etérico, para: limpar, transmutar e devolver a energia em forma de cura. Ela pode atuar em diversos campos dentro do terreiro: magia, amor ou cura. É uma excelente ouvinte dos corações sofridos e uma ótima conselheira para os corações partidos.

Sua história é tão antiga quanto a da própria Maria Madalena, mas ela não gosta de contar. Ela diz que histórias terrenas são apenas para entreter os incrédulos, pois aqueles que acreditam não precisam de histórias. Também diz que não gosta de relembrar o que passou, mas que poderá contar sua história somente àquele com quem trabalha. Ela é assim: cheia de mistérios e delicadeza.

Em seus atendimentos gosta de andar em torno da pessoa passando sua saia junto ao corpo do atendido, para apanhar os fluidos astrais e transformá-los. Enquanto mexe sua saia, pergunta o que o consulente deseja, mas na verdade, já trabalhou e está apenas ganhando tempo para um melhor atendimento.