sexta-feira, 29 de junho de 2012

Mensagem de alegria


Hoje é dia de encanto, alegria e muita esperança…
Dia da terra tremer e do coração bater forte.
Viver um dia de cada vez, o momento como
momento único e a vida como uma grande oportunidade.
Viver e sentir o cheiro, o movimento e a benção. Sorrir com a alma.
Muitas palmas e muitos axés…quando damos gargalhadas,
os níveis de cortisol e adrenalina
– hormônios do estresse – baixam.
O cérebro passa a produzir endorfina, hormônio que deixa o corpo mais relaxado.
As forças espirituais contrárias à felicidade se afastam
 e as cargas negativas se dissipam.
Etão é hora de gargalhar, é hora de viver,
é hora de sentir cada vibração no ar,
é hora de acreditar primeiro em você,
depois em algo acima de nós.
Tenha fé.
Viva sorrindo.
Tenham uma boa noite!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Ogum



OGUM

É o Orixá Senhor das contendas, deus da guerra. Seu nome, traduzido para o português, significa luta, briga, batalha. É a divindade da metalurgia, do ferro, aço e outros metais fortes. Ogun é a força incontrolável e dominadora, do movimento, do choque. Patriarca dos exércitos, dono das armas. Ogum é o poder do sangue que corre nas veias. Orixá da manutenção da vida.

Como Exu, Ogum está presente no calor, na ira, no ódio, na cólera. Está presente nas batalhas, brigas, empurrões, na vontade de exterminar. É um Orixá, uma força da Natureza que se faz presente nos momentos de impacto e nos momentos fortes.

O encantamento de Ogun, aquilo que gera sua presença, se faz, como disse antes, nos momentos de impacto, tais como o choque entre dois objetos de metal; uma colisão no ar, no mar e na terra; no estrondo de algo pesado caindo ao chão. Seu encanto está na explosão, no derramamento do ferro fundido.

No dia a dia vamos encontrar esta força denominada Ogun nos estaleiros, nas oficinas de lanternagem, nos ferreiros, nos quartéis, no disparo de uma arma, no ato de se afiar uma lâmina, no trabalho com um serrote, no choque do martelo fincando um prego na parede, no despertar de um relógio, num grito de raiva na dor aguda.

A faca que penetra na carne, a bala que fura a carne, faz o encantamento da força da Natureza, Ogun. É o orixá do impacto, da detonação. O sangue que corre em nosso corpo é um fenômeno regido por Ogun. A vida mantida acesa num ser, é regida por Ogun, Orixá da defesa e da guerra, ele pode até evitar uma briga, mas gosta de lutar e é imbatível.

Ogun também é a viagem, a estada longe, os veículos. Ogun é a jornada, a empreitada, a luta do dia a dia.. É a estrada de ferro, o impacto do trem nos trilhos. Ele é o próprio trem... ele é o próprio trilho.

Considerando como um Orixá impiedoso e cruel, ele pode até passar essa imagem, mas sabe ser dócil e amável. No candomblé é o grande general, marechal e todas as lutas, o grande guardião, pai rígido e severo, mas apaixonado e compreensível.

Ogun é franqueza, a decisão, a convicção, a certeza, o fato consumado, as vias de fato. Ogun é o empilhamento de metais, a bateria que gera a energia, a pilha; é a própria energia, vibrante, incontrolável, devastador, Ogun é a vida em sua plenitude.

Ogun também está presente nas construções, nas edificações, no cimento que vai unir tijolos e construir casas. Ogun é a muralha, o obstáculo difícil de ser vencido. É o amianto, o aço, o ferro, a bauxita, o manganês, o carvão mineral, a prata, o ouro maciço, o diamante em estado bruto.Ele é também a lapidação, o aparelho cirúrgico, o aparelho dentário, o próprio dente. É o ato de cortar, morder, devorar, sem piedade e com a negritude da fome. Ogun também é o zinco, o cobre, o alumínio, o parafuso, o prego, a mola, a viga, a estrutura, o concreto, a dureza, a firmeza.


Mitologia

Ogun é filho de Iemanjá e irmão mais velho de Exu e Oxossi. Por este ultimo nutre um enorme sentimento, um amor de irmão verdadeiro e poderoso, capaz de matar e aniquilar quem puser em risco a tranqüilidade de seu mano Oxossi. Há quem diga, até, que Ogun zela mais pelos filhos de Oxossi que pelos seus próprios, tal é o sentimento que ele tem pelo irmão.

Ogum era um caçador, tranqüilo, calmo, pacato. Bom filho, bom irmão, atencioso e trabalhador. Era ele quem provia sua casa e família, pois Exu gostava de viajar pelo mundo. Oxossi, ao contrario, era mais descansado e contemplativo. Como irmão mais velho, então Ogun cuidava da caça, dos concertos, etc. Mas, dentro de seu coração, existia um enorme desejo em “ganha o mundo”, como seu irmão Exu.

Num belo dia, ao voltar de uma exaustiva caçada, Ogun viu sua casa e família ameaçada por guerreiros de terras distantes. Ao ver a casa em chamas e seus entes queridos clamando por socorro, Ogun tomou-se de ira e, sozinho, cheio de ódio, arrasou com os agressores, não deixando um só de pé.

Daí por diante Ogun iniciou Oxossi na arte das caça; mostrou-lhe os caminhos e trilhas da floresta e lhe disse:

- Sempre que estiveres em perigo pense no seu irmão. Onde eu estiver voltarei para defendê-lo.

Aproximou-se de Iemanjá e se despediu:

- Mãe, preciso ir. Preciso vencer e conquistar. Está no meu sangue, essa é a minha vontade.

Desta forma, Ogun partiu e tornou-se o maior guerreiro do mundo. Mesmo sem exercito, vencia todos os exércitos, conquistando tudo aquilo que queria. Ogun se tornou a vitória, a força da conquista.

Esse Orixá, de temperamento explosivo e coração quente, é a força da Natureza talvez mas temida e respeita. Ogun é o gás, a explosão, a guerra, o choque de dois carros, o ferro retorcido, a luta entre os homens e os animais. Ogun é a valentia, a bravura, a coragem, a estocada, a largada, a chegada vitoriosa.

Ogun também é o ciúme, o desabafo, a disputa. Senhor dos metais e incapaz de ser derrotado.

O elemento de Ogun é a terra, e dependendo das qualidades , ou sejam sua fundamentação, carrega também os elementos água e ar.

Quando você sentir seu pulso, seu coração batendo, tenha certeza, Ogun está presente. Quando sentir que seu sangue corre nas veias, pense com convicção. Ogun está presente. Enquanto sentir que existe vida dentro de si, saiba, Ogun a está mantendo e abençoado.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Sem Humildade não há esclarecimentos


Sem Humildade não há esclarecimentos

Não se esconda das grandes questões do espírito ou mesmo da natureza humana. Participe dentro de suas doutrinas ou religiões buscando cada traço da verdadeira sabedoria imposta sobre aqueles que de alguma forma carregam a sensibilidade mediúnica e que na posição de médiuns venham tentar de alguma forma esclarecer determinados assuntos ou dúvidas.

 O esclarecimento é um dos maiores objetivos da Umbanda. Esclarecimento em todos os sentidos. Sem esclarecimento não tem doutrina, não evolui e assim por diante. O esclarecimento está ligado como objetivo em todas as religiões. Basta buscar esclarecimento para crer.

Minhas simples palavras para aqueles que buscam esclarecimento.

“Sem humildade não há esclarecimento”, porque tem que ser humilde para dar e receber esclarecimento. A vaidade, o orgulho, a ganância, a inveja, ou seja, toda forma negativa de comportamento traz consigo a falta de humildade que anula o esclarecimento e crescimento.

Esclarecimento já tantas vezes citado nessas tão poucas iniciais linhas, mas, que já uni com o crescimento. O esclarecer é a semente para o crescimento. Quem esclarece ajuda a crescer e quem cresce ajuda esclarecer.

Talvez digam que nego véio tá bebo.

Pai Antônio Quimbandeiro do Cruzeiro das Almas.
(Mensagem Recebida pelo Médium Alberto Magno Umbanda)

Maria Padilha do Lodo


 

Pombagira Maria Padilha do Lodo




A Senhora da Transformação!


Essa Pombagira trabalha primeiramente na Linha de Nanã, mas também atua na Linha das Águas e de Oxóssi. Sua principal função é transportar da aura das pessoas as impurezas astrais para o lodo etérico, para: limpar, transmutar e devolver a energia em forma de cura. Ela pode atuar em diversos campos dentro do terreiro: magia, amor ou cura. É uma excelente ouvinte dos corações sofridos e uma ótima conselheira para os corações partidos.

Sua história é tão antiga quanto a da própria Maria Madalena, mas ela não gosta de contar. Ela diz que histórias terrenas são apenas para entreter os incrédulos, pois aqueles que acreditam não precisam de histórias. Também diz que não gosta de relembrar o que passou, mas que poderá contar sua história somente àquele com quem trabalha. Ela é assim: cheia de mistérios e delicadeza.

Em seus atendimentos gosta de andar em torno da pessoa passando sua saia junto ao corpo do atendido, para apanhar os fluidos astrais e transformá-los. Enquanto mexe sua saia, pergunta o que o consulente deseja, mas na verdade, já trabalhou e está apenas ganhando tempo para um melhor atendimento.

A Semente Eterna




A Semente Eterna

O pai e o filho trabalhavam a terra na qual plantavam toda sorte de alimentos, que garantiam a subsistência do pequeno grupo familiar.
O menino contava apenas sete anos e sua responsabilidade era caminhar atrás do genitor, fechando os pequenos buracos que seu pai abria para depositar no solo fértil as sementes.
O pai, orgulhoso, observava o pequeno trabalhador quando esse o surpreendeu com uma pergunta cheia de avidez: - Papai, o que eu vou ser quando crescer?
O genitor, recorrendo à sabedoria que a vida lhe havia dado, ajoelhou-se e trouxe a criança para perto de si, dizendo-lhe:
- Vê, meu filho, estas sementes que trago comigo. São elas todas iguais?
Prontamente, o menino respondeu: - Não, papai, o senhor tem aí sementes de feijão, de milho e de ervilha.
- Muito bem! - Exclamou o pai, colocando algumas sementes nas mãos do menino. E, prosseguindo com o raciocínio, perguntou ainda à atenta criança:
- O que acontece quando eu planto a semente de milho no chão? O filho respondeu: - Ora, papai, vai nascer um pé de milho.
- E quando planto a semente de feijão?
- Vai nascer um pé de feijão, informou o menino, sorrindo para o pai.
Ficando de pé e erguendo a criança em seus braços, o sábio trabalhador explicou ao rebento: - Para cada planta, há apenas uma espécie de semente.
- Por isso, para colhermos milho, é necessário que primeiro plantemos a semente do milho. Para que colhamos feijão, é preciso plantar a semente do feijão e assim por diante.
- Nossas vidas, prosseguiu o pai, - são feitas de um eterno plantar e de um eterno colher: hoje, plantamos as sementes daquilo que vamos colher em nosso futuro. Da mesma forma, colhemos aquilo que plantamos em nosso passado.
- Você pode ser tudo aquilo que quiser ser, meu filho, desde que procure plantar as sementes corretas no campo da vida.
Surpresa com a lição que acabara de receber, a criança fez ainda uma última pergunta ao amoroso instrutor: - E quais são as sementes corretas, papai?
O pai, fitando o sol poente que, aos poucos, ia se despedindo no horizonte, respondeu ao pequeno:
- A semente da caridade, pois que todos somos irmãos, responsáveis, portanto, uns pelos outros.
- A semente do perdão que nos faz recordar que todos somos aprendizes, ora acertando, ora errando e, por isso, necessitados, na mesma medida, de perdoarmos e de sermos perdoados.
- A semente da esperança que nos dá a certeza de que nossos esforços nunca são vãos.
- A semente da fé que traz o Pai Criador para dentro de nossos corações, da mesma forma como todos nós estamos no coração dele.
- E, finalmente, a mais importante de todas: a semente do amor, que nos proporciona luz em nossa caminhada, ainda que, muitas vezes, a noite se adense e a jornada se torne difícil.
Encerrando o singelo, porém nobre ensinamento, ambos se abraçaram e foram em direção à modesta casa que servia de abrigo para a harmoniosa família.
No silêncio dos passos, o pai sabia que a criança que agora se distraía arremessando pedrinhas para longe não havia entendido de todo a profundidade das palavras que acabara de ouvir.
Faltava-lhe ainda a maturidade que só a vida é capaz de fornecer.
Entretanto, com toda simplicidade que lhe era peculiar, o pai estava feliz, pois sabia que ali, no entardecer daquele abençoado dia, uma semente havia sido plantada.
Uma semente capaz de gerar bons frutos por toda a eternidade.